Musicoterapia é o uso da música e seus elementos (sons, ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado através de graduação ou pós-graduação, afim de alcançar um objetivo terapêutico.
Usar a música como terapia é manusear o cérebro sem tocá-lo. O gênero é o que menos importa, na musicoterapia a base para escolha do repertório é a verificação da Identidade Sonora do paciente.
Quando a melodia entra pelos ouvidos é um turbilhão de estímulos que se propaga pelos neurônios cerebrais desencadeando reações e emoções, não sendo necessário estudos profundos para perceber os efeitos.
O Centro Biomédico da Música nasceu a partir de estudos e pesquisas de sua fundadora, Mt. Drª Nathalya Avelino. Durante o seu doutorado, em Engenharia Biomédica, surgiu a ideia de empreender em um centro de atendimento e pesquisa em saúde e música, afim de investigar o uso da música no benefício da saúde agregada aos achados das neurociências. Com o passar do tempo, surgiu a necessidade de adicionar outras terapias, no sentido de trabalhar com uma equipe multiprofissional e potencializar o tratamento dos nossos pacientes.
Você conhece os benefícios da musicoterapia para pessoas com autismo?
A musicoterapia é um conjunto de técnicas, baseadas na música, utilizada para diversos tipos de tratamentos.
Ela vai auxiliar no reconhecimento de sons e através dessa terapia altamente motivadora a comunicação e auto expressão é incentivada.
Acompanhar os gestos ou dançar é uma forma de trabalhar a coordenação motora. O ato de cantar, espontaneamente ou de forma dirigida,
ativarão os sistemas da linguagem e da memória trazendo somente benefícios para a pessoa TEA.
Você conhece os benefícios da musicoterapia para pessoas com autismo?
A musicoterapia é um conjunto de técnicas, baseadas na música, utilizada para diversos tipos de tratamentos.
Ela vai auxiliar no reconhecimento de sons e através dessa terapia altamente motivadora a comunicação e auto expressão é incentivada.
Acompanhar os gestos ou dançar é uma forma de trabalhar a coordenação motora. O ato de cantar, espontaneamente ou de forma dirigida,
ativarão os sistemas da linguagem e da memória trazendo somente benefícios para a pessoa TEA.
Musicoterapia na Neuroreabilitação
A Musicoterapia na Reabilitação Neurológica refere-se à utilização das experiências musicais e das relações que se desenvolvem através delas para ajudar pacientes que foram debilitados por acometimento de alguma doença, lesão ou traumas.
Seus objetivos têm características total de recuperação por meio das sessões musicoterapeuticas.
A musicoterapia Vibroacústica une ondas sonoras puras de baixa frequência e música devidamente aplicadas por um musicoterapeuta através de uma “mesa Vibroacústica”. (Carrer, 2021)
Efeitos da Terapia Vibroacústica:
– Efeitos relaxantes e espasmolíticos (redutores de espasmos);
– Aumento da circulação sangüínea corporal;
– Efeitos positivos no sistema vegetativo.
Aplicações:
Dores abdominais, Ansiedade, Afasia (terapia vibroacústica combinada com fonoaudiologia), Asma, Autismo (promove maior aproximação e contato corporal), Dores nas costas, Pressão arterial, Insônia, Espasticidade (presente em diversas doenças), Fibromialgia, Fibrose cística, Cólicas Menstruais e Tensão pré-menstrual, Esclerose Múltipla (redução da rigidez), Parkinson (autonomia e memória), Síndrome de Rett (redução na hiperventilação e tensão), Dores crônicas e reumáticas, Depressão e Stress
Contra Indicações:
– condição de inflamação aguda
– psicose
– gravidez
– hemorragia ou sangramento agudo
– trombose
– hipertensão
– presença de marca-passo
A musicoterapia no período gestacional fortalece os vínculos afetivos entre a mãe e o bebê, trazendo benefícios para a saúde física e emocional, de ambos. Além disso, a musicoterapia na gestação ajuda no desenvolvimento cognitivo e emocional no bebê, e reduz traumas e agitações nas mães.
A musicoterapia para bebês facilita o desenvolvimento da comunicação e expressão, além de promover a integração social. Ajude seu filho a potencializar o desenvolvimento cognitivo, motor e social.
A musicoterapia em grupo para idosos pode estimular a criatividade , favorecer a autovalorização e socialização. Ainda pode ser um agente de resgate das funções perdidas como a memória e habilidades cognitivas.
A Integração Sensorial é um processo neurológico que permite uma organização de sensações pelo cérebro para o uso na vida cotidiana. É uma habilidade onde o cérebro consegue processar e organizar as informações dos sentidos recebidos e preparar uma resposta para esse estímulo recebido. Por tanto, a Terapia Ocupacional com uso da Integração Sensorial tem como objetivo geral promover experiências sensoriais, auxiliar a criança/adolescente na inibição e ou modulação sensorial, organizar a criança e adolescente no processamento de resposta mais adequadas aos estímulos sensoriais e promover oportunidades para o desenvolvimento de respostas adaptativas.
A terapia ocupacional, portanto, é fundamental para trabalhar com as disfunções sensorial, dificultando a discriminação perceptiva, e organização motora para efetivar o desempenho ocupacional seja ela na escola, em casa e na vida social.
A Terapia Ocupacional é uma profissão de nível superior com campo de conhecimento e de intervenção na saúde, educação e no ambiente social, que reúne tecnologias orientadas para a autonomia de pessoas que apresentam dificuldade em ser incluídas e participar da vida social. Isso acontece, pois a crianças pode apresentar alguma limitação, sejam elas física, sensoriais e social.
A T.O tem objetivo de promover, manter e desenvolver habilidades necessárias para que a criança consiga se adaptar de forma funcional ao dia a dia e em diferentes ambientes. Além de trabalhar com a criança para desenvolver autonomia, autoestima, autoconfiança, autorregulação e interação social. Portanto, a Terapia Ocupacional é responsável tanto por ajudar a desenvolver as atividades de vida diária, quanto na parte sensorial, ou seja, avaliar os déficits de processamento sensorial para identificar barreiras na aprendizagem.
A Terapia Ocupacional junto a Ciência ABA permite que o profissional (TO) obtenha um olhar integral da criança, entre o desempenho Ocupacional e o comportamento, permitindo desta forma planejar um programa de ensino de acordo com sua individualidade. Em uma equipe multidisciplinar o Terapeuta Ocupacional realiza orientação para o Psicólogo, Fonoaudiólogo e Acompanhantes Terapêuticos relacionados as dificuldades dos componentes dentro do desempenho Ocupacional da criança, disfunção sensorial ou motora. Desta forma contribuindo para uma evolução eficaz na habilidades e conquistas de autonomia da criança com TEA.
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência, abordagem reconhecida e eficaz no ensino e tratamento do indivíduo com TEA – Transtorno do Espectro Autista, focada em avaliações constantes com estratégias individualizadas no desenvolvimento das habilidades básicas, complexas e múltiplos comportamentos do autista.
O sucesso da terapia ABA depende da equipe multidisciplinar e dos pais, possibilitando que os repertórios aprendidos sejam generalizados para outros ambientes. Quando falamos que essa terapia foi feita pensando em diversas pessoas, é porque todos os envolvidos podem e devem fazer sua parte. Mesmo porque o incentivo é bastante usado para mostrar à criança que aquele comportamento está correto e adequado às suas ações, construindo assim repertórios fundamentais para redução de comportamentos disruptivos, inadequados ou aqueles que colocam em risco a integridade física, como agressão e autoagressão, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para pessoas com desenvolvimento atípico.
O diagnóstico do TEA – Transtorno do Espectro Autista só pode ser feito por médicos especializados.
A terapia ABA não se encontra no rol da ANS, e quando o médico solicita o início imediato do procedimento, os planos de saúde avaliam judicialmente o tratamento.
O psicólogo desempenha um papel importante no diagnóstico do TEA, usando algumas abordagens terapêuticas para melhorar sua qualidade de vida.
Os pais devem procurar psicólogos com experiência comprovada de atuação em ABA – Analise do Comportamento Aplicada ao autismo e também em TCC – Terapia Cognitivo Comportamental.
Você sabe o que um Supervisor ABA faz?
A Terapia ABA é uma terapia comportamental de alta intensidade, que pode ser realizada em diferentes contextos, em clínicas, casas, escolas, na comunidade, com uma carga horária de 15 a 40 horas semanais e para garantir a qualidade da terapia, é preciso que um supervisor (Analista do Comportamento) realize o acompanhamento do caso. O supervisor é responsável pelo processo de avaliação e intervenção, deve elaborar programas e planejar as sessões através de registros e gráficos elaborados pelos aplicadores ABA, o mesmo deve realizar supervisões periódicas, acessar dados de evolução dos pacientes, fornecer orientações para pais e aplicadores.
O supervisor tem um papel fundamental na terapia ABA e exige-se uma especialização em Análise do Comportamento Aplicada e muita experiência prática em Terapia ABA, conhecimentos em manejo de comportamentos, desenvolvimento humano, neurociência, entre outros assuntos relacionados.
Doutora em Engenharia Biomédica (UAM-SP - 2018), Mestre em Bioengenharia (UNICASTELO-SP - 2014), com linha de pesquisa em Musicoterapia Biomédica. Palestrante TEDx.
Formou-se em Musicoterapia pelo CBM - Centro Universitário (RJ) (2014).
Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UNINTER - 2010) e Gestão Estratégica Empresarial (CENSUPEG - 2019).
CEO do Centro Biomédico da Música e da MedMúsica Franchising.
Atuou como coordenadora nacional e professora do curso de Pós-graduação em Musicoterapia (Faculdade CENSUPEG).
Atuou como membro da Comissão de Políticas de Organização Profissional (UBAM), da Comissão de Formação do Comitê Latino Americano de Musicoterapia (CLAM) e da Comissão de Formação e Científica (APEMESP).
Foi diretora da União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM - Gestão 2015 - 2018).
Bacharel em Musicoterapia pela FMU – SP (2022).
Pós-graduanda em Neurociências da Música e TEA (UNISE).
Professora de Musicalização Infantil
Aprimoramento em Abordagem Plurimodal em Musicoterapia pelo Programa ADIM/Argentina - 2010/11.
Especialista em Neuropsicopedagogia e Análise do Comportamento Aplicada -ABA.
Docente, orientador e supervisor de estágios em cursos de especialização em Musicoterapia do Centro Biomédico da Música Pós Graduação.
Musicoterapeuta Social concursado da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, desde 2013. Atualmente trabalhando no CRAS com grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa.
Experiência clínica em Saúde Mental - Hospital Nossa Senhora da Luz, em Curitiba/PR e em atendimentos na infância e adolescência em Neuroreabilitação, principalmente com TEA
Graduação em Produção Musical pela Universidade Anhembi Morumbi.
Especialização em Musicoterapia pelo Centro Biomédico da Música.
Pós-Graduação em Musicoterapia e Neuroreabilitação.